segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Protesto dos Salva-Vidas

Salva-vidas civis fazem protesto pedindo que Estado contrate serviços da categoria

Atividade foi realizada em frente à Assembleia Legislativa



Um grupo de salva-vidas civis realizou protesto em frente à Assembleia Legislativa do Estado. O alvo da manifestação, no entanto, foi o Piratini. As cerca de 20 pessoas pediram que o Estado contrate os serviços dos profissionais para a temporada verão 2010/2011. De acordo com um dos líderes do grupo, a contratação havia sido divulgada pela Brigada Militar (BM), que na última semana mudou o discurso. Marco Aurélio Montemezzo contou que o grupo deixou de participar de processos seletivos em outros Estados e agora corre o risco de ficar sem trabalho. Os salva-vidas foram recebidos na Casa Civil. A promessa, conforme Montemezzo, é que haja uma reavaliação nos próximos cinco dias da necessidade de salva-vidas civis.

De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, a BM tem hoje 922 salva-vidas militares em treinamento. O número ideal é 1,2 mil, explicou o coronel Altair de Freitas Cunha. Segundo ele, a lei que permite contratar já perdeu validade e, por isso, os civis deixaram de ser chamados. O chefe do Estado-Maior da BM explicou que o projeto de lei autorizando retomar as contratações está na Casa Civil esperando sanção da governadora Yeda Crusius. O coronel Hidelbrando Sanfelice disse, no entanto, que neste ano os novos policiais que ingressaram na BM possibilitaram deslocar mais militares para o treinamento.

O grupo de salva-vidas anunciou que está montando uma associação para representar a categoria. Além disso, a organização pretende garantir a colocação de profissionais na praia durante todo o ano para atender a demanda de outras categorias, como a de surfistas, por exemplo. A idéia é que grupos interessados se unam e contratem os serviços dos salva-vidas para atividades na região litorânea.

Fonte: Rádio Guaíba - http://www.radioguaiba.com.br/Noticias/?Noticia=227144

sábado, 27 de novembro de 2010

Fatalidades em redes de pesca chega na revista ISTO É

O texto abaixo foi publicado na revista ISTO É, pelo Paulo Lima, fundador da editora TRIP.

Por intermédio do Virgílio Matos, que fez o contato e enviou material ao colunista e surfista Paulo Lima, a luta pelo maRSeguro conseguiu atingir a mídia nacional, parabéns ao Vírgilio pela eterna luta e iniciativa.

Assim como agradeci o Paulo Lima via email, gostaria de deixar aqui, mais uma vez, um agradecimento em nome de toda a comunidade do surf, canoense, gaúcha e brasileira, pois, precisamos que pessoas e mídias influentes, nos apóiem nessa causa, para que que nossos governantes, e os responsáveis por essas barbáries, sensibilizem-se, sem quem um ente querido deles tenha que morrer.
Continuaremos trabalhando forte, conseguimos dar mais um GRANDE passo a frente. Quando os culpados menos esperarem, estaremos batendo em suas portas, com o apoio de uma nação!

Segue abaixo a matéria publicada na revista.

"Morte horrível
Em pleno século XXI, quando a palavra rede ganha força e está por trás de verdadeiras revoluções de inteligência e de novas ideias, no litoral gaúcho ela significa 49 mortos e sofrimento sem medida

Ele se debate numa luta desesperada, os olhos, o sangue, o coração, todo o sistema se acelera descontrolado, movido por níveis quase insuportáveis de adrenalina bombando enlouquecidamente. A sensação de ter os movimentos tolhidos por uma rede enquanto o oxigênio começa a faltar. O raciocínio nervoso vai dando lugar a alucinações e pensamentos desencontrados... aos poucos o sistema todo é comunicado de que não há mais o que fazer além de se entregar e se deixar levar pelo emaranhado de cordas e nós que vence a força, a destreza e a inteligência. Só resta deixar ir e enfrentar o que vier depois.

Imaginar o que passam peixes e outros bichos mortos por redes de pesca já fez muita gente tomada pela compaixão e pelo respeito ao direito à vida abraçar o movimento vegano e nunca mais se alimentar, usar ou se vestir com algo que tenha sido resultado da morte de um animal.

Que tipo de sentimento viria à sua cabeça se no lugar do peixe estivesse um garoto de 18 anos cheio de vida e de planos e que pouco antes havia entrado no mar para fazer o esporte que amava, entrar em sintonia com a natureza e harmonizar seu próprio espírito?

E se esse garoto fosse seu filho?
A família de Thiago Rufatto lida com esse sentimento todos os dias, a cada segundo, desde que ele se viu desesperado, impotente, agarrado por uma rede de pesca que lhe tomou a vida, na praia de Capão da Canoa, litoral do Rio Grande do Sul.

E, para o bem e para o mal,essa família não está sozinha. De um lado, porque conta com a solidariedade de centenas de garotos e garotas que adoravam Thiago e que abraçam e beijam seus pais e familiares, tornando a vida mais suportável. De outro, menos nobre, porque Thiago é o número 49 de uma aterradora lista de garotos mortos por redes no litoral gaúcho desde 78.

Você leu certo. Desde o ano de 1978, 49 vidas foram tomadas pelos artefatos de pesca. Mortes horríveis, bruscas e brutas, sofridas, dramáticas, desesperadoras. Exatamente como as que vitimam pessoas no trânsito, que levam os que encontram as famosas balas perdidas, as almas assassinadas pelas polícias e pelo crime... nem mais nem menos importantes.

A questão é complexa. Envolve uma atividade ancestral como a pesca, supostamente meio de sobrevivência de diversas famílias da região,
técnicas rudimentares de amarração e sinalização de redes, leis imperfeitas e fiscalização ausente, impunidade, descaso...

Mas há uma certeza: num país que anda se arvorando a condição de quase desenvolvido, de estrela central no palco do novo teatro mundial, nada nem nenhuma atividade econômica pode justificar a morte de quase meia centena de jovens afogados por armadilhas colocadas no mar de um dos seus mais desenvolvidos Estados. Assunto para os novos ministros das pastas de Segurança e Justiça ou secretaria especial da Pesca, assunto para prefeitos e governadores sérios, assunto para autoridades do Corpo de Bombeiros, material para membros do Ministério Público, pauta para jornalistas atentos, para gente que sabe o que é de verdade o surfe, para quem respeita a pesca.

Mas, acima de tudo, um assunto para quem respeita a vida."


A coluna de Paulo Lima, fundador da editora Trip, é publicada quinzenalmente
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/colunista/36_PAULO+LIMA

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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Primeiro post

Como primeiro post deste blog, divulgo a todos, nossos canais de comunicação.

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Adicionem a suas redes, divulguem!
Vamos seguir o trabalho, e em breve o blog terá bastante conteúdo interessante a todos nós!

ONG MAR SEGURO


Pessoal, a ONG que tanto lutamos esta acontecendo.

Será a ONG MAR SEGURO - INSTITUTO THIAGO RUFATTO.

Em seguida publicamos mais informações.

domingo, 14 de novembro de 2010

Protesto no Litoral

Familiares e amigos de surfista morto fazem protesto no Litoral Norte

Fonte: ZH -
Kamila Almeida | kamila.almeida@zerohora.com.br

Vestindo camisetas com a foto do jovem, manifestantes saíram da plataforma de Atlântida e seguiram pela Avenida Paraguaçu em direção a Capão da Canoa.

Escoltados pela Brigada Militar, familiares e amigos do estudante de administração de empresas Thiago Ruffatto, 18 anos, protestaram por mais segurança no Litoral e pela fiscalização das redes de pesca. O movimento organizado pelas mães de jovens surfistas que também morreram em redes de pesca entoava a frase: "Discurso não, queremos solução".

O jovem Tiago Rufato, 18 anos, se afogou ao ficar preso numa rede de pesca, na tarde do dia 1º de novembro. Ele foi socorrido, mas chegou sem vida ao Hospital Santa Luzia.

Vestindo camisetas brancas com a foto de Thiago estampada, os manifestantes saíram da plataforma de Atlântida e seguiram pela Avenida Paraguaçu em direção ao centro de Capão da Canoa.

É um manifesto pela vida, contra redes no mar e pela segurança dos banhistas — afirmaram os tios do garoto Jean Marcel, 30 anos, e Fabiane Martins, 34 anos.


ROTINA TRÁGICA:

ABRIL DE 1988
Redes mataram 49 surfistas desde 1978, uma morte a cada oito meses. Alguns capítulos dessa história:
- Um surfista de 16 anos morre em Capão, dois meses depois de a prefeitura proibir a pesca por causa do risco para esportistas.

FEVEREIRO DE 1991
- Em pleno fim de semana de verão, Fábio Lima, 18 anos, morre em uma área não destinada à pesca em Balneário Pinhal.

JULHO DE 2002
- No mesmo fim de semana, dois surfistas morrem, um em Cidreira e outro em Nova Tramandaí. Os casos expõem a falta de fiscalização das áreas de pesca.

JUNHO DE 2004
- ZH noticia: “Surfista morre preso a cabo de pesca”. A vítima é Daniel Silva, 20 anos, morto em Rainha do Mar. O episódio revela o descumprimento da lei que prevê placas indicativas.

MAIO DE 2005
- Menos de um ano depois, o mesmo título se repete em ZH: “Surfista morre presa a cabo de pesca.” Dessa vez, a vítima é Júlia Rosito, 21 anos, morta em Cidreira.

ABRIL DE 2009
- Lucas Dias, 22 anos, morre em Capão Novo, e os surfistas desencadeiam mais uma campanha para melhorar a delimitação.

Abaixo fotos: Xandão (ondasdosul.com.br)





sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Entrevista com o Deputado Brasil

Importante: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais é mera coincidência!?!

Fomos recebidos no Gabinete do Deputado Brasil para uma entrevista previamente agendada com sua assessoria, sobre o conflito das redes ilegais de pesca e as mortes no surfe do RS.


Abaixo os principais trechos da entrevista.

1 - Blog: Deputado, qual a sua opinião sobre o conflito existente no litoral gaúcho onde o conflito entre redes ilegais e surfistas já fez 49 vítimas, todas de surfistas.

- Resposta: Lamento de todas as formas estas mortes, temos que buscar uma forma mais coesa de diálogo entre todos os envolvidos, seja pescadores, surfistas, familiares e poder público para que uma solução imediata aconteça.

Coloco-me a disposição para que tudo que estiver ao meu alcance na AL/RS, no apoio aos familiares, enfim a todos os segmentos envolvidos.

2 - Blog: Quais as medidas que estão sendo adotadas pelas autoridades para acabar com esta barbárie? Porque o descaso da Assembléia na votação para o aumento das áreas de surf?

- Resposta: Existe uma Lei que delimita as áreas, acredito que uma fiscalização mais efetiva e uma participação dos municípios seria uma primeira medida em caráter emergencial.

A votação aqui na AL depende de uma pauta que deve ser acertada previamente entre as lideranças dos partidos, acredito que em caráter de emergência, no máximo até o final do mês, devemos ter isto na pauta.

3 - Blog: Como se explica a existência deste tipo de pesca, com este tipo de rede, em um único Estado brasileiro, o Rio Grande do Sul, todos os demais Estados já solucionaram este problema, por que só aqui ainda persiste esta questão? Existe vontade política para buscar a solução?

- Resposta: Cada Estado tem a autonomia no tocante a regulamentação da pesca e de sua proibição, nosso Estado ainda esta buscando uma solução adequada a todos os interesses e criando alternativas que viabilizem tanto o esporte como a pesca.

4 - Blog: O que o Deputado acha das várias alternativas já proposta para a mudança na forma de pescar, para os verdadeiros pescadores, como “fazendas marinhas” ou até mesmo a “pesca embarcada”?

- Resposta: A pesca embarcada, alternativa utilizada na maioria dos outros Estados, tem um custo muito elevado e demanda saída para o mar que nem todas as praias possuem.

5 - Blog: Deputado foi buscado alguma linha de crédito para a pesca embarcada junto a Instituições? Quantos e qual o custo de financiar a pesca embarcada no RS? As autoridades já fizeram algum estudo neste sentido? E sobre as fazendas, alternativa proposta pela UFRGS/CECO os deputados conhecem o projeto?

- Resposta: [...] Silêncio

6 - Blog: Será que a custo desta solução para pesca embarcada é compatível com o valor das 49 mortes que aconteceram? Se as famílias se dispuserem cada uma a doar um barco com o nome da vítima para os pescadores, em sua opinião, este seria um custo justo?

- Resposta: [...] Silêncio

7 - Blog: Nos Estados Unidos, Estado do Arizona, um conflito semelhante aconteceu, nas montanhas deste Estado a caça é liberada em algumas áreas, porém existe um número de campistas que praticam esportes nas montanhas. Alguns caçadores avançaram na área de esportes alguns campistas avançaram na área de caça, pois a demarcação e fiscalização são complicadas. Decorre disso a morte de um campista atingindo por uma bala de um caçador. Minha pergunta é a seguinte: o Senhor acha que o Estado do Arizona deve proibir a caça ou aguardar com intermináveis discussões, a 50ª morte para somente então tomar uma decisão?

- Resposta: [...] Silêncio

8 - Blog: Em sua opinião qual atividade econômica justifica 49 vidas?

- Resposta: [...] Silêncio



Para encerrar, uma homenagem do Blog SURF SEGURO RS para todos os agentes da impunidade, da omissão e do descaso no nosso Estado:


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Convocação

MANIFESTO PÚBLICO:










Convocamos a todos que participem do manifesto para exigir de nossas autoridades omissas, maior segurança para surfistas e banhistas em nosso litoral gaúcho.

MOVIMENTO PRAIA SEGURA, SURFE LEGAL.

Será no próximo feriadão, Domingo, dia 14/11/2010 as 15:00 hs na Plataforma de Atlândida.

Leve sua camiseta, sua faixa de protesto, sua prancha de surfe... Participe !!!

Chega de sermos coniventescom tantas mortes !!!

Ana Carina Hrihorowitsch.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mobilização e Protesto

Hoje pela manhã em frente a Assembléia Legislativa do RS ocorreu grande manifestação contra as redes ilegais de pesca e em prol do surf seguro.

Houve grande mobilização de surfistas, familiares e amigos das vítimas.

O clima era de muita emoção e revolta.

Somam 49 as vítimas das redes, da omissão e do descaso em nosso Estado.

Após a manifestação na AL, foi feita uma caminhada até o prédio do Ministério Público onde foi entregue um manifesto por um litoral livre de redes fixas de pesca, o blog e o Movimento Surf Seguro RS(Praia Segura, Surfe Legal) e o site Ondas do Sul esta junto nesta luta.

Existe a cogitação de uma ação pública para proibir o uso dete tipo de rede em toda a costa gaúcha, definitivamente ou pelo menos liminarmente, até que ache uma solução junto ao Poder Público.

Há anos a estupidez e a omissão faz suas vítimas no RS, único Estado que compactua com este tipo de pesca.

Muitas propostas foram feitas para que os "verdadeiros pescadores", que sobrevivem da pesca, com redes legais (sinalizadas e identificadas e nos locais apropriados) tenham novas fontes redes, ex: pesca embarcada e fazendas marinhas (projeto apresentado pela UFRGS/CECO) mas absolutamente nada faz com que uma solução definitiva seja tomada por quem tem a responsabilidade.


Segue o manifesto na íntegra:

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MANIFESTO AO RIO GRANDE

POR UM LITORAL GAÚCHO LIVRE DAS REDES FIXAS DE PRAIA QUE SE TORNAM REDES ASSASSINAS


Há poucos dias, mais um jovem gaúcho foi morto por uma rede de pesca abandonada em uma praia gaúcha. Mais um filhos, amigo, cidadão, o 49º assassinado pela falta de providências para resolver um problema grave, conhecido, de fácil solução, lamentavelmente negligenciado pelos poderes públicos que vem demonstrando insesibilidade e frieza, recusando-se, inexplicavelmente a proteger a vida.

As redes de praia que se fixam em parte da costa gaúcha são um anacronismo predatório, que massacra a fauna na região das ondas, justamente onde boa parte de crsutáceos e peixes jovens de muitas espécies deveriam ser protegidos. Uma passagem rápida pelas nossas praias mostra milhares de animais marinhos mortos e abandonados por essas redes.

As redes de praia não tem importância social enm econômica. Os surfistas, suas famílias, amigos, que usam o mar sem depredar nem matar, o turismo e o lazer de praia que movimentam nossa economia costeita, estes tem relevância.

O valor que esta sendo niglenciado por nossos agentes públicos é o direito à vida. Temos que impedir que mais jovens morram de maneira estúpida e criminosa por omissão de todos.

O "zoneamento" de áreas de costa para as redes, que simplesmente não é regulamentado, já não serve mais, diante de tantas mortes e do potencial de muitas mais acontecerem. É PRECISO PROIBIR DEFINITIVAMENTE AS REDES FIXAS DE PRAIA NO RIO GRANDE DO SUL.

Como cidadãos que tem direito a ver suas famílias freqüentarem nossas praias e praticarem esportes ali de maneira sadia e segura, queremos AÇÃO IMEDIATA para que essas tragédias absurdas parem de acontecer. É hora de agir.

Porto Alegre, 10 de Novembro de 2010.

Movimento Onda sem Rede
ondasemrede@hotmail.com

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Abaixo algumas imagens do Protesto:
















terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tubarão Mata Surfista no RS


Tubarão Mata Surfista no RS.











Atenção autoridades, TUBARÃO BRANCO ataca no litoral gaúcho.

Pedimos uma solução imediata, este tubarão já fez ao todo 49 vítimas ...

Sim, são 49 mortes por conta deste tubarão assassino.

Mais detalhes:

- O Tubarão é visto em todo o litoral do RS com bastante frequencia, basta um vistoria nas praias que é fácil visualiza-lo.

- Este Tubarão, ao que parece, é branco, feito de cordas, linhas, chumbadas e de muita, muita omissão e descaso.

Até quando o Poder Público permancerá inerte, num jogo de empurra-empurra de responsabilidades ?

Enquanto isso o Tubarão segue fazendo vítimas... Quem dera estivessemos enfrentando um tubarão de verdade, este sim mata muito menos, não é tão violento, nem tão assassino quanto as redes ilegais ... e se fosse um tubarão de verdade as autoridades já teriam providenciado sua captura e tirariam fotos ao lado do animal.













Não seja a próxima vítima ...

Participe, Amanhã Mobilização em frente a AL/RS, as 12:30.

SURF SEGURO SÓ DEPENDE DE NÓS, PARTICIPE !!!

MOBILIZAÇÃO

Mobilização Total.

Pessoal nesta quarta, as 12:30 em frente a AL/RS manifestação contra as redes ilegais de pesca.

Compareça, Participe.

Após a manifestação, acontecerá uma caminhada até Ministério Público, onde será cobrada uma participação maior do MP que é o representante da sociedade civil.

Compareça. Divulgue.

SURF SEGURO SÓ DEPENDE DE NÓS, PARTICIPE !!!!



sábado, 6 de novembro de 2010

Denúncia

Placas de sinalização de áreas de pesca em Capão estariam prontas há 18 dias
Fabricante afirma que entregou material de sinalização à prefeitura ainda no mês de outubro

As placas que alertam para a existência de redes de pesca em Capão da Canoa, no Litoral Norte, instaladas quarta-feira, estariam na prefeitura pelo menos 18 dias antes da morte do surfista Thiago Rufatto, 18 anos. É o que diz o responsável pela fabricação de 12 placas sinalizadoras vendidas ao município.

Nesta sexta-feira, ZH localizou Clóvis Pereira, 58 anos, um dos sócios da Pereira & Kuffner Ltda, empresa que confeccionou o material para a prefeitura.

— Venci a licitação, fiz as placas e entreguei antes de 20 de outubro. Não lembro o dia certo, mas é só confirmar quando foi realizado o pagamento porque eles só pagam após receber o material contratado — disse Pereira.

ZH apurou que o pagamento foi realizado em 13 de outubro. A versão é diferente da apresentada pelo secretário de Turismo do município, André Avelino dos Santos. O secretário diz que as placas teriam sido entregues pelo fabricante na segunda-feira, 1º de novembro – dia em que Rufatto morreu.

Além da data, outra versão apresentada pelo secretário não confere com o que ZH apurou. Segundo Santos, a empresa responsável pelas placas seria de Santa Catarina. A Pereira & Kuffner Ltda, porém, tem sede na Rua Encantado, em Imbé.

Na sexta, o vereador Joel de Matos Novaski (PDT) anunciou que irá encaminhar ao Executivo um pedido de informações. Caso se confirme que as placas estavam disponíveis há mais tempo, cabe ao Ministério Público apurar os motivos da demora na instalação.

Fonte: ZH
Carlos Etchichury | carlos.etchichury@zerohora.com.
br

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

JA - Participação do Virgilio Mattos - Diretor de Segurança da FGS

Jornal do Almoço - 04/11/2010

Participação do Virgilio Mattos - Diretor de Segurança da FGS



Omissão e Erro

Placas que sinalizam áreas de pesca e de surfe em Capão estão guardadas em depósito As placas que poderiam ter impedido a morte de jovem estão em depósito por causa da burocracia.


Vejam a reportagem que saiu na Zero Hora: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3097899.xml

Gustavo Azevedo | gustavo.azevedo@zerohora.com.br - ZERO HORA

Estão em um depósito, na prefeitura de Capão da Canoa, as placas que poderiam ter salvo a vida do surfista Thiago Rufatto, 18 anos, morto no final da tarde de segunda-feira, ao ficar preso ao cabo de uma rede de pesca. Na areia, onde elas deveriam estar, postes nus são praticamente o único rastro da sinalização para avisar sobre as áreas destinadas à pesca.

A sinalização, que já poderia ter sido
instalada, está no depósito, longe das ondas, por causa da burocracia. Segundo o secretário de Turismo do município, André Avelino dos Santos, 12 placas novas chegaram na segunda-feira, depois de um processo de licitação que se estendeu por cerca de quatro meses.





A promessa é que sejam colocadas a partir de hoje.
— O material tem de passar por licitação. Houve recursos e demorou. O vencedor foi uma empresa de Santa Catarina, que só nos forneceu nesta semana – explicou Santos. Sem a placa, a vítima e seu grupo de amigos avançaram, sem perceber, para uma área restrita à pesca.

Com a forte correnteza, os jovens acabaram percorrendo quase dois quilômetros em direção ao norte e ultrapassaram o limite destinado a lazer e esporte.
Na divisa entre as áreas, restou apenas o poste, sem a placa que deveria alertá-los. Cerca de 200 metros adiante, am
arrado a um carretel de madeira, o cabo de pesca segue em direção ao mar e se perde 300 metros para dentro da água. A corda está no local correto, dentro do setor de pesca.

Cerca de 500 metros depois, há outro poste, também sem sinalização.
Numa orla de 19 mil metros, Capão tem metade da extensão destinada à pesca. A demarcação parece uma colcha de retalhos, transformando cada metro de praia numa arapuca. Na divisa de cada área, deveria haver placas e postes pintados com cores diferentes. Próximo da temporada de verão, poucas restaram. — O material foi furtado ou alvo de vandalismo. Fiscalizamos, mas é difícil controlar — afirma o secretário. O delegado de Capão, Heraldo Guerreiro, espera a necropsia para encaminhar o inquérito. Segundo ele, a prefeitura pode ser responsabilizada, se for comprovada a negligência.



Agora observem como esta a demarcação das áreas em Capão da Canoa:








Percebam como as áreas são "fatiadas" e se tornam verdadeiras aramdilhas no nosso mar que tem forte corrente.

Mesmo que houvesse sinalização efetiva e visível de dentro do mar, com a forte corrente, os problemas continuariam.

Existe um projeto na AL que destaca como área mínima para a prática de esportes, 2km contínuos, assim se minimizaria os problemas destas "fatias-aramadilhas" existentes hoje.

Porém entendo que a solução efetiva e única que estancaria as mortes é a proibição deste tipo des pesca no litoral do RS, claro que temos que propor alternativas para a subsistências dos pescadores, algumas já foram levantadas e propostas: pesca embarcadas, uso de reder apenas em zonas não urbanas, fazendas marinhas, etc...

De qualquer forma, não há atividade economica que se coloque acima de vidas que são tiradas ano após ano ...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

FGSurf denuncia "omissão" de autoridades na questão das redes de pesca


Após morte de surfista, diretor Virgílio Matos diz que lei que rege o assunto não é cumprida

Se a lei que rege a presença de redes de pesca nas praias gaúchas fosse cumprida em Capão da Canoa, o jovem Thiago Ruffato não teria morrido. É o que diz o diretor de segurança da Federação Gaúcha de Surfe (FGSurf), Virgílio Matos. Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quarta, o dirigente denunciou o que considera "omissão" das autoridades ao fazer cumprir a legislação.

– O que falta é a fiscalização. Nós temos a lei que determina as áreas nos municípios nos cento e poucos balneários no nosso litoral. Existe uma omissão da Brigada Militar e dos promotores do Ministério Público nas comarcas do nosso litoral, para atuar e cobrar das prefeituras as placas e o regramento – afirma o surfista.

De acordo com a Lei Estadual 8.676/88, todos os municípios banhados por mar, lagoas ou rios com praias devem demarcar os locais destinados à pesca, aos esportes e ao lazer por meio de balizas, placas e dizeres visíveis e permanentes. A fiscalização das áreas cabe às prefeituras e aos órgãos estaduais competentes. O que, segundo Matos, raramente ocorre no litoral gaúcho.

– A penúltima morte também aconteceu em Capão da Canoa. A Prefeitura de Capão da Canoa está sendo omissa em não demarcar estas áreas e informar a população, informar o próprio surfista e obrigar os pescadores a sinalizarem as redes com boias como diz a lei – diz o diretor, lembrando que as redes de pesca já causaram 49 mortes no Rio Grande do Sul.

Matos isenta a governadora Yeda Crusius de culpa, afirmando que a política não poupou esforços para resolver o problema. Ele admitiu, também, que houve omissão dos próprios surfistas, que não compareceram em peso às reuniões que tratavam do assunto.

– Todos culpam a governadora, mas ela teve o pulso forte para nos ajudar. Mas temos de fazer um mea culpa. Há pouco houve uma reunião na Assembleia Legislativa e foram apenas seis surfistas. Fomos omissos também – diz o dirigente.

Segundo ele, Yeda criou o programa Surfe Legal, reunindo representantes do Ministério Público, da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros e da Casa Civil. Porém, Matos lamenta que o projeto "não andou".

Reportagem no JA sobre a morte do Thiago Rufatto

Projeto: Salvem o Peixe-Homem

Projeto: Salvem o Peixe-Homem









Imagem: Designer Mateus Furian Müller


Domingo, dia 31/10, nossa omissão contribuiu para a 49ª morte no mar do Rio Grande do Sul.

A rotina ano após ano é mesma, mobilização de alguns membros do Surf Seguro RS (sempre os mesmos guerreiros), empolgação de um grupo de surfistas e familiares, algumas ações que vão se perdendo ao longo do tempo, políticos encostam-se ao movimento, a coisa parece que vai andar e .... nada!!

Ou pior nada não ... mais mortes !!!

Com esse histórico e essa rotina fica claro o descaso de todos os setores envolvidos, absolutamente todos.

A classe dos surfistas, bem como o Virgílio comenta, somos um "bando", desunidos e alienados aos problemas que nos afetam, e pior, problemas que nos matam ...

O poder público, como regra neste País, só trabalha pelo seu próprio interesse, o que dá voto, o que da mídia (boa mídia claro) e não esta nem aí para os demais segmentos.

Vejamos quantos projetos e programas têm apoio da mídia, de fortes patrocinadores, de órgãos públicos inclusive, e participação ativa de boa parte da população:

- Salve as baleias, os golfinhos, o peixe-boi, as tartarugas marinhas, etc, etc, etc ....

E nós peixes-humanos ? Quando teremos um mínimo de tratamento digno ? Quando deixaremos de ser pescados mortos por redes ? Quando deixaremos de ser presas ?

Claro que estes projetos são importantes, preservar as espécies e o meio ambiente, ninguém discute isso, seria estupidez e falta de visão sobre a natureza.

Mas é perfeitamente entendível que estas questões "politicamente corretas" são bonitas e apreciáveis, mobilizar botes, prefeituras e órgãos para salvar uma baleia, chama atenção, a mídia faz cobertura "in loco", a torcida é grande de todos pela vida do animal, lindo, compreensível e digno.

O que é indigno, é a omissão e a total falta de apoio e cobertura a matança ao peixe-homem... quem se importa como esse bicho ? Quem quer cobrir esta tragédia ? Quem quer aparecer ao lado dos familiares nessas horas de dor e comoção? Quem quer ter seu nome ligado a essa luta ?

Essa luta não tem lado certo ou errado, o errado é não lutar, é não participar, é se omitir.

Vamos lançar o Projeto Salvem o Peixe-Homem ...será que teremos adesões?

As prefeituras do litoral norte se engajarão ? As "Petrobras" tem interesse em ajudar a preservar esta espécie ? Algum político (alô deputados...) quer alavancar essa iniciativa ?

Fazemos parte deste ecossistema, tá certo que não temos o apelo emocional dos golfinhos, mas entre as tartarugas e baleias, será que não tem um espaço para nós ?

Por favor nos ajudem, o peixe-homem precisa ser protegido, mesmo com toda sua controvérsia, lembrem que este peixe-homem paga impostos, este peixe vota !!!

Salvem o Peixe-Homem!!!!